sexta-feira, 24 de julho de 2009

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO



MTST protesta e prefeitura atende reivindicações do movimento
Depois de várias horas de mobilização na frente da prefeitura de Taboão da Serra nesta quarta-feira, os cerca de 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) decidiram deixar o local após as suas reivindicações terem sido atendidas.
Os manifestantes pediam o reajuste do bolsa aluguel de R$ 250,00 para R$ 300,00. Eles também exigiram que a prefeitura agilize os procedimentos para iniciar a construção de moradia popular nos terrenos desapropriados pelo governo do Estado no Jardim Salete e no parque Laguna.Foto: Divulgação
MTST em frente a prefeitura de Taboão da Serra

Os integrantes do MTST reclamam que as áreas desapropriadas pelo governo estadual estão sendo destinadas preferencialmente para famílias cadastradas pela prefeitura e inscritas em outros movimentos de moradia.

“Deixamos a prefeitura depois que todas as nossas reivindicações foram atendidas”, comemorou Guilherme Boulos, um dos dirigentes locais do movimento. Ele disse que a comissão formada pelos membros do MTST foi recebida pelos secretários Said e Salvador, que em nome do prefeito se comprometeram a atender às solicitações do movimento.

Apesar das reivindicações dos manifestantes terem sido atendidas eles lamentaram o fato de não terem sido recebidos pelo prefeito Evilásio Farias.

A manifestação foi acompanhada de perto pela Guarda Civil Municipal (GCM) e pela Polícia Militar. Os homens da GCM formaram uma fileira em frente
Os integrantes do MTST permaneceram todo o tempo gritando palavras de ordem e entoando canções que falam sobre a luta em prol da moradia popular.

Os participantes da manifestação vieram de Taboão, Embu das Artes e Itapecerica da Serra. Ao longo desse ano os integrantes do MTST realizaram diversos atos na cidade. Eles também promoveram o fechamento de rodovias para pressionar o governo do Estado a desapropriar áreas em Taboão da Serra.

As constantes mobilizações do movimento culminaram no processo de desapropriação de uma vasta área em Taboão da Serra. Agora, faltam definir a quantidade de beneficiários e os critérios para a liberação dos lotes.

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