terça-feira, 9 de abril de 2013

BASE DESATIVADA DA GCM TABOAO DA SERRA


Base da GCM do Jardim São Paulo é desativada para ser instalada no São Judas

Atualizado em: 8/04/2013 | Sandra Pereira
base450
Sandra PereiraBase que ficava no Jardim São Paulo foi desativada e será transferida para o São Judas
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Taboão da Serra desativou a sua base fixa na Rua Joaquim Faustino de Camargo, Jardim São Paulo, na região da Vila Iasi, e vai instalar outra base na região do Jardim São Judas. A rua da base era a mesma onde está instalada a escola de Gastronomia. A reivindicação de uma base da GCM na região do São Judas é antiga. O local registra os maiores índices de violência na cidade. Os comércios instalados nos bairros da região são alvos constantes de assaltos. A nova base vai auxiliar no combate à violência que cresce em índices assustadores no São Judas, Saint Moritz, Vila Indiana e outros bairros do entorno. 

Os guardas civis manifestavam preocupação com o local êrmo onde a base do Jardim São Paulo estava situada. O isolamento da base poderia favorecer ataques semelhantes aos verificados em outros postos avançados da Polícia Militar em recente onda de atentados. Além disto, a base desativada da GCM não dispunha de banheiro para uso dos GCMs plantonistas.

 O local havia sido construído para atender a Polícia Militar, que abriu mão do espaço pela falta de estrutura. À época a prefeitura de Taboão optou por deixar a GCM utilizar o local, mesmo sob protestos da corporação, que recebeu com alívio o fechamento da “base” para posterior transferência ao São Judas.

Os moradores do São Judas e dos bairros próximos apoiam a transferência da base comunitária da GCM para o bairro. Ainda não há uma data concreta para a instalação da base no local, mas os moradores esperam que não demore. 

“A segurança aqui nessa região precisa de uma atenção maior. A presença da GCM vai ser importante, mas ainda tem muito a ser feito. Os assaltos aqui acontecem a qualquer hora do dia, em qualquer lugar”, relata uma moradora que frequentemente participa das reuniões do Conseg.

Os moradores ainda estão na expectativa de que a presença da GCM iniba o desrespeito constante à lei do silêncio na região onde os pancadões ou carros com volume excessivo literalmente inferniza a vida da população, em especial nos finais de semana.