O prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes, lamentou a morte do ex-prefeito Armando Andrade. Na manhã deste sábado, por telefone, Fernandes disse que esse é um dia triste para a cidade. Ele enalteceu as qualidades de administrador e político de Armando Andrade.
Fernandes foi vice-prefeito no segundo mandato de Armando Andrade, que aconteceu entre 1989 e 1992. “O Armando foi um grande prefeito para a cidade. Tive a hora de ser vice-prefeito dele. Ele tinha um apreço pela cidade muito grande, tratava muito bem a cidade, ficava triste quando aconteciam coisas ruins. Na década de 80, aconteceram algumas invasões desordenadas, ele ficava muito chateado. Era contra esse tipo de atitude, tinha o sentimento da cidade planejada. Isso entristecia muito ele”.
Foto: Arquivo do Portal O Taboanense
Armando Andrade (de costas) e Fernando Fernandes (dir) durante evento na prefeitura
Segundo Fernando Fernandes, o ex-prefeito foi responsável pela construção de diversas obras importantes para a cidade. “Ele tinha uma visão muito futurista de Taboão e foi até injustiçado por isso. Quando ele foi prefeito, obras como o Cemur e o Parque das Hortênsias, eram criticadas pela oposição que diziam que eram obras faraônicas, e o tempo se encarregou de dizer que não, que foram e são importantes para Taboão. Ele tinha esse viés de um prefeito futurista”.
Fernandes também lembrou o início de sua carreira política e de quando foi convidado para ser o vice-prefeito na chapa encabeçada por Armando. “Eu já conhecia ele antes de eu ingressar na política, eu era médico e ele já era prefeito. Precisei de ma autorização para instalar a clínica [médica] no Pirajuçara, em 1978 e tivemos nossos primeiros encontros. Me lembro que ele conhecia o meu pai, conversavam muito”.
“Começamos a ter um contato maior em 1986 e quando iniciou as conversas para campanha de 1988 fui procurado por ele, Armando Andrade e pelo então vereador Dioclides, que era meu paciente. Eles me convidaram para fazer parte como vice, com uma missão definida, que era a saúde, porque naquela época não tinha nada, não tinha pronto atendimento, que precisasse de médico depois das 17h tinha que correr pra São Paulo”, lembra Fernandes.
De acordo com o atual prefeito, foi nessa época que foram construídos três importantes obras na saúde, o PS Akira Tada, o PS da Antena e a unidade do Jd. Santo Onofre, que também atendia casos de pronto atendimento. “O Armando me deu muita oportunidade no governo, aprendi a conhecer a administração pública através dele”.
Fernandes disse que na época, além da relação política, ele tinha relação pessoal muito grande com Armando Andrade. “Gostava de conversar muito com ele, era uma relação muito prazerosa. Ele tinha uma cultura muito grande, uma vivência muito grande, gostava de TV, teatro, de ler. Com mais experiência ele me contava as histórias do rádio, da televisão. Tinha muito prazer da nossa relação pessoal”.
Em 1992, Fernando Fernandes saiu candidato a prefeito, na chapa com Fenólio de vice, apoiada pela administração. Após a derrota nas urnas, Armando Andrade se mudou para Uberlândia. “Depois disso, nós nos distanciamos. Em 1996 ele tentou uma candidatura, e nós tivemos um embate político pelo PPB e eu acabei ficando com o partido e isso desgastou um pouco a nossa relação política e a partir daí tivemos caminhos diferentes, mas não diminui em nada meu apreço e minha admiração pelo homem público que ele foi em vida”.
Foto: Arquivo do Portal O Taboanense
Armando Andrade (de costas) e Fernando Fernandes (dir) durante evento na prefeitura
Segundo Fernando Fernandes, o ex-prefeito foi responsável pela construção de diversas obras importantes para a cidade. “Ele tinha uma visão muito futurista de Taboão e foi até injustiçado por isso. Quando ele foi prefeito, obras como o Cemur e o Parque das Hortênsias, eram criticadas pela oposição que diziam que eram obras faraônicas, e o tempo se encarregou de dizer que não, que foram e são importantes para Taboão. Ele tinha esse viés de um prefeito futurista”.
Fernandes também lembrou o início de sua carreira política e de quando foi convidado para ser o vice-prefeito na chapa encabeçada por Armando. “Eu já conhecia ele antes de eu ingressar na política, eu era médico e ele já era prefeito. Precisei de ma autorização para instalar a clínica [médica] no Pirajuçara, em 1978 e tivemos nossos primeiros encontros. Me lembro que ele conhecia o meu pai, conversavam muito”.
“Começamos a ter um contato maior em 1986 e quando iniciou as conversas para campanha de 1988 fui procurado por ele, Armando Andrade e pelo então vereador Dioclides, que era meu paciente. Eles me convidaram para fazer parte como vice, com uma missão definida, que era a saúde, porque naquela época não tinha nada, não tinha pronto atendimento, que precisasse de médico depois das 17h tinha que correr pra São Paulo”, lembra Fernandes.
De acordo com o atual prefeito, foi nessa época que foram construídos três importantes obras na saúde, o PS Akira Tada, o PS da Antena e a unidade do Jd. Santo Onofre, que também atendia casos de pronto atendimento. “O Armando me deu muita oportunidade no governo, aprendi a conhecer a administração pública através dele”.
Fernandes disse que na época, além da relação política, ele tinha relação pessoal muito grande com Armando Andrade. “Gostava de conversar muito com ele, era uma relação muito prazerosa. Ele tinha uma cultura muito grande, uma vivência muito grande, gostava de TV, teatro, de ler. Com mais experiência ele me contava as histórias do rádio, da televisão. Tinha muito prazer da nossa relação pessoal”.
Em 1992, Fernando Fernandes saiu candidato a prefeito, na chapa com Fenólio de vice, apoiada pela administração. Após a derrota nas urnas, Armando Andrade se mudou para Uberlândia. “Depois disso, nós nos distanciamos. Em 1996 ele tentou uma candidatura, e nós tivemos um embate político pelo PPB e eu acabei ficando com o partido e isso desgastou um pouco a nossa relação política e a partir daí tivemos caminhos diferentes, mas não diminui em nada meu apreço e minha admiração pelo homem público que ele foi em vida”.
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