ROUBO

GCM do Embu é preso acusado de participar de roubo a prefeitura

Uma verdadeira reviravolta na investigação da tentativa de roubo da prefeitura do Embu, quando uma quadrilha invadiu o local para roubar os caixas eletrônicos em julho. Apesar de frustrada, o bando fez três Guardas Municipais como reféns e levou dois revólveres. A Polícia Civil prendeu três assaltantes, um deles um GCM da própria corporação que fazia a segurança do prédio.A investigação do assalto começou no mesmo dia da tentativa de roubo. Leandro, um dos bandidos, fugiu em um Astra roubado e passou a ser perseguido por uma viatura da Polícia Civil. O assaltante perdeu o controle do carro e terminou preso. No porta-malas foi encontrada uma farda da GCM do Embu e uma lista com números de rádios.A Polícia Civil já tinha um ponto de partida e começou as investigações. Através dos números usados no dia do crime pelo assaltante preso, os policiais da 1ª Delegacia do Embu chegaram ao nome do GCM Maxwell que foi preso em menos de 24 horas. Na cadeia, o guarda municipal disse que tinha “emprestado” a farda para uma pessoa, mas ele disse que não sabia o nome dela e nem onde ele morava.Com dois integrantes já presos, a Polícia Civil continuou a investigação e chegou ao nome de Camila Fernandes Basto. Ela é dona de um dos rádios usados pela quadrilha no dia do assalto. Através de grampos telefônicos com autorização judicial, os policiais descobriram o chefe da quadrilha, conhecido como Moicano, namorado de Camila.Os policiais descobriram que Moicano utilizava uma Audi Azul, que estava em nome de sua namorada. Depois de uma longa diligência, a Polícia Civil conseguiu prender Moicano, que não reagiu, mas negou qualquer participação na tentativa de roubo. OS GCMs que ficaram reféns reconheceram o assaltante que terminou confessando sua participação.“Foi um trabalho muito difícil, mas através de uma investigação muito complicada conseguimos chegar em três integrantes da quadrilha. Sabemos que existe mais um assaltante que está solto, mas em breve ele vai pra cana também”, afirmou José Messias Pignataro, chefe dos investigadores.A investigação teve supervisão do delegado Mário Watanabe e foi realziado pela Equipe B, dos policiais Antenor e Cardoso. A equipe D, dos policiais Rosana e Eduardo, também participou das prisões dos envolvidos no crime.