terça-feira, 28 de julho de 2009

CANIL DA GUARDA MUNICIPAL DE MACAÉ

O Grupamento Independente de Cães (CIG) da Guarda Municipal de Macaé vem se destacando em ações de proteção e repressão e enfrentam, diariamente, horas de muito trabalho e treino na corporação para auxiliar as ações de rua. Além da defesa do patrimônio, o Grupamento atua em diferentes ações.
O GIG é composto por agentes - que trabalham com animais já treinados – e usa técnicas de adestramento na preparação dos cães para operações nas ruas, como em trabalhos para inibir o tráfico de drogas e com a cinoterapia. A proposta do Grupo é treinar os animais para trabalhar junto à população, melhorando a segurança no município.Implantado em 2007, o canil da Guarda de Macaé conta atualmente com oito cães - um belga de mallinois, quatro pastores-alemães, dois labradores e um rottweiler. O Grupamento já é reconhecido como modelo pelos agentes da Guarda.CinoterapiaOutra atividade do CIG são as parcerias com a secretaria de Saúde. Já foram firmadas parcerias com o Centro de Atenção Psicossocial (Capsi) infanto-juvenil, com o Núcleo de Saúde Mental e com a Heterogênese Urbana. O Grupamento faz trabalho de cinoterapia, que é a terapia com cão, usando o animal durante as sessões de análise, devidamente acompanhados de um profissional.Médicos, psicólogos, assistentes sociais e veterinários acreditam na capacidade desses animais de despertar emoções comunicativas no ser humano, facilitando o processo de autoconhecimento. A cinoterapia é indicada no tratamento de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais. O tratamento faz com que eles interajam com os animais e com outras pessoas, desenvolvendo o raciocínio e a coordenação motora.Para o secretario de Ordem Pública e diretor-presidente da Guarda Municipal de Macaé, Antônio Franco, o cão se mostra como uma ferramenta de trabalho, sempre fiel e incapaz de ser corrompido. “Esse é um patrimônio que devemos defender a qualquer custo. Os cães são capazes de identificar armas, explosivos, pessoas desaparecidas, entorpecentes. Além do laço de carinho e afinidade com crianças da nossa rede escolar ou até mesmo crianças portadoras de necessidades especiais”, disse.De acordo com o gerente do CIG, GM Eugênio Bezerra, os animais estão preparados para reagir caso alguém ataque o guarda ou tente fugir, mas sempre sob comando. O gerente Bezerra informou que o policiamento ostensivo com cães é realizado em apoio às demais Unidades Policiais Militares e Civis, no âmbito de todo o município. Os cães são usados principalmente no policiamento em praças públicas e desportivas, ações de Controle de Distúrbios Civis e Operações de Faro na busca de entorpecentes, em apoio às polícias, busca de pessoas desaparecidas e cadáveres em apoio ao Corpo de Bombeiros.Os adestradores destacam que a vantagem do cão é que ele atua em operações de ronda como um importante auxílio em abordagens e perseguições. Também lembram que a presença do animal causa um grande impacto psicológico ao suspeito.

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